Hoje resolvi brincar com as palavras. Ou melhor, as palavras resolveram brincar comigo. Gostei muito pois estava morrendo de saudades delas. Foi até engraçado como aconteceu: cheguei da faculdade, joguei a mochila pra um lado, sentei em frente ao computador, acessei meu twitter e comecei a digitar. Quando dei por mim já havia escrito 557 caracteres, número esse que o twitter, obviamente, não suporta. Na hora me veio à cabeça que tenho um blog. Isso mesmo, eu tenho um blog! O deixei de lado a algum tempo mas ele continua lá, pronto para me receber.
E aqui estou, escrevendo ao invés de trancrever logo de uma vez, o bendito tweet que me fez lembrar do meu querido blog. Espero que as palavras continuem a brincar comigo como antes brincavam, e espero que nesses momento eu me lembre que tenho onde guardá-las. Salve meu depósito, meu armazém, meu Warehouse!
Tom Bombadil, personagem de J. R. R. Tolkien. |
Sou livre, sou brisa, sou vento. Sopro do topo daquela colina até o paralelepípedo amarelo-maroto da última rua da cidade. Pago pra entrar, nunca pra sair. Sou pagante, errante e um tanto pagão. Quero o mundo agora e o que quero, quero pra já. Pois, pagante que sou, não espero por qualquer pagão errante, mesmo que pagante. Mesmo que sopre do topo da colina até o paralelepípedo amarelo-maroto da última rua da cidade. Mesmo que seja livre, brisa ou vento.
A não ser que queira o mundo e queira agora. Pois, pagante que sou, pago pra entrar, nunca pra sair.
PS: Quando terminei de escrever o texto, imediatamente me veio à cabeça, ninguém menos que o venerável Tom Bombadil (vale a pena conhecê-lo). Não me pergunte o porquê, apenas veio. Cantando, dançando e saltando as colinas como a brisa que sopra... Ah! Taí o porquê! Entenderam?
Abraços!