O post de hoje é fruto das barbarias noticiadas recentemente nos jornais.
Nós, seres humanos, em contrapartida com a nossa necessidade natural de viver em sociedade, temos dificuldade de lidar com o novo e o diferente. E, uma vez que ninguém é igual, suprir essa necessidade pode se tornar algo bem complexo, e esse grau de complexidade é determinado pela (vou ser bem raso na definição) inteligência de cada um.
O estúpido, o pouco ou nada inteligente, TEME o novo e o diferente. Ele não faz a mínima ideia de como agir diante e por isso evita aproximação e contato, rotulando o outro como inimigo, mantendo uma distância de segurança e apedrejando de longe. Criticando o que o novo veio fazer e o modo como o diferente se porta, reunindo todos os aspectos dos mesmos e tomando-os como exemplo do que é errado, do que não deve ser feito, e posteriormente transmitindo a concepção aos seu próximos e seus sucessores.
O inteligente, sabe que o novo deixa de ser novo a partir do momento que o conhecemos e que o diferente passa a ser igual quando enxergamos o que temos em comum com ele. Sabe que as diferenças são limitadas e as semelhanças não, e que a diferença traz sempre uma nova percepção de tudo, ajudando a desenvolver e aprimorar a antiga, impedindo qualquer estagnação comportamental.
Daí o seguinte tweet:
Todo preconceito pode ser facilmente exterminado; Sendo ele causado pela falta de contato e conhecimento, só o que precisa ser feito é contatar e conhecer. Daí então, ele passa a se chamar conceito, podendo ser ruim ou bom. Diferente do preconceito, que é sempre ruim. O estúpido se prolifera com muito mais facilidade, não precisa de muito para existir, por isso ele se encontra em maior número, o que é uma vantagem realmente relevante uma vez que a posição tomada pelo mesmo é de pura hostilidade.
Percebendo-se em vantagem por estar em maior número, sua tendência perante o que teme é o ataque. Atacar violentamente o diferente é a maneira que o estúpido encontra de dizer quem manda, quem está certo, quem tem razão e pressionar quem o faz sentir-se ameaçado. Paus, pedras, balas, palavras e ultimamente lâmpadas, são as armas que o estúpido usa para se sentir seguro. E uma vez que a justiça e o governo são compostos também por estúpidos, os agressores permanecem impunes, reafirmando que é falsa a existência dos Direitos Humanos.
O inteligente se sobressai com louvor sobre o estúpido, mas por estar em número reduzido, não consegue por si só trazer segurança ao novo e ao diferente.
É triste constatar que uma raça que alcança os mais altos patamares de desenvolvimento possa ser tão primitiva em muitos aspectos fundamentais. Como pode o mundo se submeter aos caprichos da estupidez?
Sem respostas, ao menos terminemos com Einstein:
"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito." - Albert Einstein