Pela janela entram os sons da rua lá fora. Ouço bem o transito. Consigo até distinguir o carro, da motocicleta, do caminhão. Vez ou outra, escuto o cantar de um pássaro que passa veloz entre os fios elétricos e os postes. Se der uma espiadela rápida ou se ele pousar num dos fios que passam em frente à janela, posso até conseguir vê-lo. Mas isso é vez ou outra. No mais, minha espiadela pela janela só me mostra mesmo o carro, a motocicleta, o caminhão.
3 comentários:
Este texto para mim é consistente.
Se eu tivesse que descrever em palavras, eu diria que é sobre a colagem de seus objetivos, mesmo com todos os 'apesares' que a vida joga em você.
Ás vezes o estresse consequente da correria, agito da cidade, faz a gente sentir falta de um canto simples de um passarinho, da tranquilidade do campo....
Como se não bastasse os carros, motocicletas, caminhões, ainda tenho q guentar o barulho desses aviões que logo de manhã pertubam...
Ah... a percepção seletiva, a exclusão que fazemos de boa parte que vemos e/ou ouvimos... seja porque não queremos, não queremos, ou não precisamos...
Xêro!
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